-diskJokke-Staying In-Smalltown Supersound; 2008
Joakim Dyrdahl, produtor Norueguês com nome de código Diskjokke, começou aos tenros cinco anos de idade a tocar violino, e aos catorze já rodava discos, juntando a isto uma formação clássica e outra em Matemática; depois conheceu Print Thomas, na sua fase embrionária, e começou o seu Estágio Profissional. Após o mesmo, e depois de lançar diversos singles 12 polegadas, e algumas remixes, deu início ao seu trilho pessoal agraciando o abrigo por parte da patriota Smalltown Supersound, e é aì que encontramos o seu primeiro feito. Staying In, é um album que pouco deve à sua capa monocromática, apesar dos ambientes que deciframos no seu interior serem idênticos à de uma superfície lunar, já fortemente populacionada por astraunatas dançantes. As suas 10 faixas são puro electro disco espacial que teima em assentar os pés em solo firme, uma vez que as mesmas englobem e envolvem divervas matérias pulsantes, e nunca sabemos onde realmente estamos. Esta poeira cósmica (de temperaturas tão frias que queimam), com algumas influências germânicas, prima pela diversidade, denotando uma produção detalhade e exímia, aplicando máquinas, instrumentos e sonoridades globais. "Um pequeno passo para a humanidade, uma série deles para as pistas de dança."
http://www.myspace.com/diskjokke
Norueguês de sangue, Bjorn Torske, já deambula pelo meio musical Escandinavo à uns rigorosos anos tendo feito parte do grupo Drum Island, que mais tarde acabou por se transformar nos estimados e aclamados Royksopp. Contudo, preferindo um trajecto mais egoista, obtou por seguir a carreira de DJ, tendo, em 2001 editado o seu primeiro trabalho, Trobbel de seu nome. Seis anos volvidos, e mais adulto em recursos, regressa com um trabalho pronto a retirá-lo dos gelados limites geográficos da sua terra mãe, e a catapultá-lo para o globalismo e consumo em massa. Feil Knapp é demonstrativo da sua patente paixão pelo Dub inserido em contextos Disco, e percorrendo as suas 10 faixas ora estamos içados sobre a pista de dança, ora estamos debruçados sobre uma livraria musical, ora estamos relaxados sobre areias tépidas. Apesar da matriz deste trabalho ser o Dub, é perceptível outras linhas como o Funk, o Reggae, o Jazz, tudo isto moldado de forma vigorante, e com grande sentido de humor, que lembra por vezes o trabalho dos ingleses LemonJelly, mas com um raio de visão mais amplo. Resumindo, é um album de diversos humores, recintos e linhas de horizonte, mas de uma autenticidade, eficiência e ebulição notáveis. Este Bjorn não precisa de nenhum Peter & John; que prossiga na sua antecâmara fortemente arborizada.
Arp, é o projecto unipessoal de Alexis Georgopoulos , membro fundador dos Tussle,que, e ao invés destes deixa de lado os fartos tambores, enchendo antes os dedos de poeirentos sintetizadores análogos já guardados para venda em lojas de artigos em 3ªmão, e deixando também de lado a impulsividade e a velocidade, e meticolosamente abraçando a ponderação e a serenidade. A sua inspiração tem como carbono 14 os anos 70, e como gêisers de inspiração o trabalho inicial de uns Kraftwerk, Cluster, Tangerine Dream, Philip Glass, entre outros, e como correntes sonoras a electrónica minimal, o lado domado do Psicadélico, o experimentalismo, o clássico;tudo isto sem roçar as malhas do marasmo e do tédio. É um disco de aparentes processos e recursos simples, mas é nessa simplicidade (de delicadas mudanças) e solidez, orquestrada de forma hábil e eloquente, que a soma deste trabalho vence e absorve. O que Alexis Georgopoulos nos propõe é um alcançar do estado Zen, sem químicos e sem posições de Lótus, numa viagem de perna cruzada e olhos cerrados. A quem quiser embarcar...faça favor de entrar, mas em bicos dos pés...
http://www.myspace.com/arp001
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