Como é que é artistas. Já viram, 500 posts, realmente a Team Ekletric não é pêra doce. A quantidade de material que foi despejado para este estabelecimento. Seja sobre cinema, música, arte e mais algumas coisas, tentamos sempre falar sobre os assuntos de uma maneira descontraída e cheia de paródia, com algumas referências pop á mistura. Continuem a visitar-nos, que nós agradecemos.
Agora ao post propriamente dito. A imagem acima, é referente a um pequeno, GRANDE filme que vi esta semana. The Foot Fist Way é uma produção tão independente, mas tão independente que quase roça ombros com o cinema amador. Este filme foi enviado á dupla Will Ferrell e Adam Mckay, que gostou tanto desta película, que não descansou enquanto não arranjou um distribuidor para o comprar. E ainda bem que a Paramount Vantage o comprou, porque este filme merecia ser visto. Danny McBride que poderá ser visto em Tropic Thunder ou Pinneaple Express é a estrela da companhia. Ele é um instrutor de Taekwondo, essa arte marcial coreana em que o pessoal dá chapadas com os pés, que é capaz de dizer as maiores barbaridades deste mundo, lembrando um pouco a personagem de Ricky Gervais da série Office. E acreditem os momentos de embaraço sucedem-se uns atrás dos outros. Eu por vezes dei por mim a desviar o olhar do ecran embaraçado, e isto é um filme, por isso imaginem o que sai da boca deste senhor. Devido a um pequeno acontecimento, a vida deste instrutor entra num remoinho de caos e desgraça, o que o faz refugiar-se na arte marcial que pratica e na sensação de controlo que lhe dá, mas coisas boas, não advêm daí, como seria de esperar. Jody Hill faz um belo trabalho de realização e de escrita, servindo ainda como actor, protagonizando o melhor amigo do nosso herói. E temos também Ben Best que protagoniza uma estrela de artes marciais, actor de cinema de acção, com o brilhante nome de Chuck "The Truck" Wallace (mistura entre Mick Jagger e Chuck Norris).
Não é um filme fácil de encontrar, mas se o conseguirem, vejam-no que vale muito a pena. E agora despeço-me com amizade e até ao próximo programa da TV Rural.
Nada melhor que festejar o post número 500 com uma FotoBilha do grupo, que se encarrega de expor os seus vícios e deleites, numa auto-ego-maso-masturbação desmedida. Um obrigado, da entourage, a todos os visitantes, fantasmas, e pessoal que cai aqui ao engano pensar que se trata de algum site de zoofilia e se raspa de imediato.
ps-Esta é a foto, tirada pelo David Chapelle, da celebração do post 500 que decorre neste preciso momento numa praia paradisíaca em Miami (onde faz algum fresquinho, daí a indumentária-fatos de mergulho) na presença dos artistas que expomos no blog, e que tanto nos idolatram. "Maldita areia que se me enfiou no laptop...arre!...Está ali a chamar-me o Vincent Gallo às cavalitas do Guy-Manuel de Homem-Christo...malandreco! Vou perguntar ali ao American Cookie qual é a música que ele dedicava a este aniversário..."
Os Cut/Copy regressam a território nacional para um, ou dois concertos, o primeiro já está confirmado e será a 14 de Novembro na Casa da Música, e o segundo, ainda por assegurar, poderá realizar-se no Lux (que receberá proximamente os Ladytron) no dia anterior, 13 de Novembro. Parece que o charme(?) dos nossos writers, Fleshmechanic and PorkchopExpress, surtiu efeito, e lá conseguiram convencer os nossos Australianos predilectos a regressar num ápice. A questão põe-se agora..."quem os irá acompanhar neste comeback?"...Presets? hummm...provavelmente só os acompanharão na tour pela América... mas era tão bueno! Aqui fica uma versão alternativa do vídeo do tema "Hearts on Fire":
A monster of a collaborative project, Wearitwithpride invited over 40 creatives from around the world to give their own interpretation of cult, classic or obscure film posters from the past.
FRIGHTENED RABBIT The Midnight Organ Fight Fat Cat 2008
Os Escoceses Frightened Rabbit sairam da obscuridade e anonimato, no ano passado, com a edição do registo de estreia Sing the Greys (que data oficialmente de 2006), juntamente com os seus vizinhos Twilight Sad, que davam a conhecer, também eles o seu primeiro parto, Fourteen Autumns & Fifteen Winters. 2007 foi então um ano marcado, musicalmente, por estas duas bandas Escocesas, que construiram, numa estranha sintonia, albums memoráveis (montanhas Russas de emoção), possantes, sagazes, feitos à flor da pele. Um ano volvido e já tivemos encantadoras notícias dos Twilight Sad, que editaram o EP, Here, It Never Snowed. Afterwards It Did, e este novo longa duração que aqui se apresenta, dos Frightened Rabbit. O trabalho de estreia, Sing the Greys, não era um disco imediato e de absorção directa, mas escondia alguma da mais dinâmica indie pop ,fundida com laivos de garage rock, posta em marcha em 2007, e conduzida pelo hino "Square 9". O novo registo, The Midnight Organ Fight, deixa a cor cinza e explora o branco sujo, não rodeia a presa mas ataca-a de frente, não se veste mas desnuda-se à multidão, não acena mas prefere o embate directo. Resumindo, é um disco mais óbvio, descarnado,corrosivo, dado, urgente, épico, comovente, inflamado, que o anterior, mas mantém o destino das suas canções,ou melhor, dos seus poemas, sobre múltiplas relações/depressões/inquietações, somando de forma brilhante o triunfo sonoro à derrota pessoal. Midnight Organ Fight é mais Pop, Rock, Folk e Country, orquestrado e baralhado de forma brilhante, e tudo o que ouvimos aqui já foi escutado em outros locais, e através de outras bandas, mas há algo inexplicável por palavras que converte este disco em algo único, vitorioso, nobre, e sanguinário até às mais remotas células. Este idêntico sentimento foi vivido o ano passado com os The National, e o sublime, Boxer, e essa aura, indecifrável mas amável, está aqui presente e sublinhada. Entrai na toca do coelho, da Alice no país das maravilhas, para nunca mais de lá sair!