Como é que é artistas. Já viram, 500 posts, realmente a Team Ekletric não é pêra doce. A quantidade de material que foi despejado para este estabelecimento. Seja sobre cinema, música, arte e mais algumas coisas, tentamos sempre falar sobre os assuntos de uma maneira descontraída e cheia de paródia, com algumas referências pop á mistura. Continuem a visitar-nos, que nós agradecemos.
Agora ao post propriamente dito. A imagem acima, é referente a um pequeno, GRANDE filme que vi esta semana. The Foot Fist Way é uma produção tão independente, mas tão independente que quase roça ombros com o cinema amador. Este filme foi enviado á dupla Will Ferrell e Adam Mckay, que gostou tanto desta película, que não descansou enquanto não arranjou um distribuidor para o comprar. E ainda bem que a Paramount Vantage o comprou, porque este filme merecia ser visto. Danny McBride que poderá ser visto em Tropic Thunder ou Pinneaple Express é a estrela da companhia. Ele é um instrutor de Taekwondo, essa arte marcial coreana em que o pessoal dá chapadas com os pés, que é capaz de dizer as maiores barbaridades deste mundo, lembrando um pouco a personagem de Ricky Gervais da série Office. E acreditem os momentos de embaraço sucedem-se uns atrás dos outros. Eu por vezes dei por mim a desviar o olhar do ecran embaraçado, e isto é um filme, por isso imaginem o que sai da boca deste senhor. Devido a um pequeno acontecimento, a vida deste instrutor entra num remoinho de caos e desgraça, o que o faz refugiar-se na arte marcial que pratica e na sensação de controlo que lhe dá, mas coisas boas, não advêm daí, como seria de esperar. Jody Hill faz um belo trabalho de realização e de escrita, servindo ainda como actor, protagonizando o melhor amigo do nosso herói. E temos também Ben Best que protagoniza uma estrela de artes marciais, actor de cinema de acção, com o brilhante nome de Chuck "The Truck" Wallace (mistura entre Mick Jagger e Chuck Norris).
Não é um filme fácil de encontrar, mas se o conseguirem, vejam-no que vale muito a pena. E agora despeço-me com amizade e até ao próximo programa da TV Rural.
sábado, 20 de setembro de 2008
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Post nº500
Nada melhor que festejar o post número 500 com uma FotoBilha do grupo, que se encarrega de expor os seus vícios e deleites, numa auto-ego-maso-masturbação desmedida. Um obrigado, da entourage, a todos os visitantes, fantasmas, e pessoal que cai aqui ao engano pensar que se trata de algum site de zoofilia e se raspa de imediato.
ps-Esta é a foto, tirada pelo David Chapelle, da celebração do post 500 que decorre neste preciso momento numa praia paradisíaca em Miami (onde faz algum fresquinho, daí a indumentária-fatos de mergulho) na presença dos artistas que expomos no blog, e que tanto nos idolatram. "Maldita areia que se me enfiou no laptop...arre!...Está ali a chamar-me o Vincent Gallo às cavalitas do Guy-Manuel de Homem-Christo...malandreco! Vou perguntar ali ao American Cookie qual é a música que ele dedicava a este aniversário..."
Olha a Bela da Notícia!!!
Os Cut/Copy regressam a território nacional para um, ou dois concertos, o primeiro já está confirmado e será a 14 de Novembro na Casa da Música, e o segundo, ainda por assegurar, poderá realizar-se no Lux (que receberá proximamente os Ladytron) no dia anterior, 13 de Novembro. Parece que o charme(?) dos nossos writers, Fleshmechanic and PorkchopExpress, surtiu efeito, e lá conseguiram convencer os nossos Australianos predilectos a regressar num ápice. A questão põe-se agora..."quem os irá acompanhar neste comeback?"...Presets? hummm...provavelmente só os acompanharão na tour pela América... mas era tão bueno!
Aqui fica uma versão alternativa do vídeo do tema "Hearts on Fire":
Hearts on Fire from Common Sensory on Vimeo.
V from Visual#24
What: Short Film in Stop Motion
Title: "Western Spaghetti"
Who: PES
With: Households objects in place of other things to create a whimsical effect
Title: "Western Spaghetti"
Who: PES
With: Households objects in place of other things to create a whimsical effect
The lost and found art of the Movie Poster pt.1
A monster of a collaborative project, Wearitwithpride invited over 40 creatives from around the world to give their own interpretation of cult, classic or obscure film posters from the past.
A Toca
Os Escoceses Frightened Rabbit sairam da obscuridade e anonimato, no ano passado, com a edição do registo de estreia Sing the Greys (que data oficialmente de 2006), juntamente com os seus vizinhos Twilight Sad, que davam a conhecer, também eles o seu primeiro parto, Fourteen Autumns & Fifteen Winters. 2007 foi então um ano marcado, musicalmente, por estas duas bandas Escocesas, que construiram, numa estranha sintonia, albums memoráveis (montanhas Russas de emoção), possantes, sagazes, feitos à flor da pele. Um ano volvido e já tivemos encantadoras notícias dos Twilight Sad, que editaram o EP, Here, It Never Snowed. Afterwards It Did, e este novo longa duração que aqui se apresenta, dos Frightened Rabbit. O trabalho de estreia, Sing the Greys, não era um disco imediato e de absorção directa, mas escondia alguma da mais dinâmica indie pop ,fundida com laivos de garage rock, posta em marcha em 2007, e conduzida pelo hino "Square 9". O novo registo, The Midnight Organ Fight, deixa a cor cinza e explora o branco sujo, não rodeia a presa mas ataca-a de frente, não se veste mas desnuda-se à multidão, não acena mas prefere o embate directo. Resumindo, é um disco mais óbvio, descarnado,corrosivo, dado, urgente, épico, comovente, inflamado, que o anterior, mas mantém o destino das suas canções,ou melhor, dos seus poemas, sobre múltiplas relações/depressões/inquietações, somando de forma brilhante o triunfo sonoro à derrota pessoal. Midnight Organ Fight é mais Pop, Rock, Folk e Country, orquestrado e baralhado de forma brilhante, e tudo o que ouvimos aqui já foi escutado em outros locais, e através de outras bandas, mas há algo inexplicável por palavras que converte este disco em algo único, vitorioso, nobre, e sanguinário até às mais remotas células. Este idêntico sentimento foi vivido o ano passado com os The National, e o sublime, Boxer, e essa aura, indecifrável mas amável, está aqui presente e sublinhada. Entrai na toca do coelho, da Alice no país das maravilhas, para nunca mais de lá sair!
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