Working for a Nuclear Free City, a banda de Manchester com o nome mais green/ambientalista do Reino Unido, engloba nos seus quadros Phil Kay, Gary Mclure, Jon Kay, e Ed Hulme, que em meados de 2006 lançaram, pela Melodic, o seu primeiro trabalho homónimo , a energia eléctrica, e deram-se a conhecer através do seu rock dançável com reminiscências do shoegaze (à lá Ride), e do big acid break beat (à lá Chemical Brothers e Stone Roses), mais kautrock e space rock, injectando sangue novo na outrora perdida Madchester da década de 90. No ano seguinte, 2007, editaram o trabalho duplo, Businessmen & Ghosts (29 faixas e 104 minutos de pura glória), com as faixas pertencentes ao original e mais uma vasta série de canções novas, e lados B, que pela qualidade embutida, soam mais a lados A. Businessmen & Ghosts, ao qual regresso frequentemente, é um reforço e um sublinhar do poderio da banda, em pico de forma, onde cada minuto é um primor acelerado, uma locomotiva em fúria, uma ogiva que cruza estilos, cheia de músculo, intensidade, e pronta a deixar danos colaterais. Passaram dois anos, mas o impacto e a radiação mantêm-se, nas minhas colunas.
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