Headhunter, petit british from Bristol, pertence à editora Tempa Records, a Disneyland do dubstep que alberga fantasias como Skream, Kode 9, Benga (que lançou já este ano um Mickey do dubstep), entre outros, e uma vez pertencente a esta casa já se sabe o que esperar de alguém que se esconde sobre o nome Headhunter, isto é, dubstep/dubstep/dubstep de nariz grande. Headhunter não degenera no que diz respeito às grandes figuras do género, nomeadamente Burial, mas junta ao estilo outros géneros e tonalidades, como já havia feito este ano, Ital Tek e 2562, através da inserção, não forçada e saudável, de dub, techno, jungle, breakbeat e IDM, criando e oferecendo uma sonoridade mais ampla ao género matriz, e aproximando-se mais de alguém como Basic Channel. Nomad, o primeiro longa duração de Headhunter, que já tinha lançado algum material, é uma nova frente e roupagem do dubstep, futurista, mas tradicional, austero, mas emocional, negro, mas subtil.
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